TREKKING DO CONHECIMENTO
Regulamento desenvolvido pela Federação Mineira de Trekking e Enduro a Pé.
REGRA 1 – Categorias
1.1- Os participantes deverão se organizar com um mínimo de 3 e máximo de 6 integrantes por equipe dentro das seguintes categorias:
CATEGORIA Trekkers – Iniciantes – pessoas simpatizantes e interessadas em participar.
CATEGORIA Estudantes – equipes de estudantes das escolas públicas da comunidade
CATEGORIA Melhor idade – pessoas maiores de 60 anos.
Observações:
Competidores com necessidades especiais: Dependendo da necessidade especial do competidor, se essa não impedir a prática da caminhada, a inclusão será feita inscrevendo-o normalmente na categoria iniciantes e com um monitoramento dos resgates de trilha. Se a necessidade especial demandar mais cuidado, será feito um monitoramento mais próximo ao participante e também, na inscrição, será exigido que cada participante venha acompanhado de uma pessoa responsável por ele.
REGRA 2 – Horário da largada
2.1- O horário de largada das equipes será por ordem de inscrição. A equipe que fizer primeiro a inscrição larga na frente. A lista será divulgada no GRID, disponível na página do projeto no site www.femitep.com.br
2.2- A Organização disponibilizará em local visível o horário oficial, que será a única referência de tempo, seja para os participantes, seja para a organização.
2.3- A ordem de largada será definida e divulgada com antecedência. As confirmações posteriores à divulgação desta ordem serão inseridas na sequência natural.
2.4- O intervalo de largada entre as equipes será determinado pela organização, e poderá ser diferente para cada categoria.
2.5- A alteração de horário de largada de uma equipe só será possível mediante autorização da organização.
2.6- Caso não haja PC (Postos de Controle) de largada, a mesma se dará de forma automática, sendo exclusivamente da equipe a responsabilidade de estar de acordo com o horário oficial da organização e proceder a sua largada.
REGRA 3 – PROCEDIMENTOS
3.1- A organização disponibilizará nas redes sociais como chegar aos locais das provas e divulgará também todo o procedimento para as inscrições.
3.2- A organização colocará um portal para a largada.
3.3- O esporte é predominantemente praticado em ambientes naturais. É classificado como rústico. Os locais que recebem as etapas do trekking nem sempre possuirão infraestrutura suficiente para satisfazer plenamente a quantidade de pessoas que participam. Neste ponto, contamos com a compreensão e colaboração de todos para a utilização dos banheiros químicos
3.4- Cada etapa do trekking compreende o período de tempo entre a abertura do check-in até a divulgação do resultado oficial a não permanência da equipe durante todo este período será caracterizada como abandono da equipe que perde seus direitos de recursos, troféus e premiações.
Percurso
3.5- As provas poderão conduzir os participantes por ruas, becos, estradas pavimentadas, secundárias, privadas ou abandonadas; por trilhas fechadas ou abertas, pastos, rios, lagos, subidas ou descidas, podendo haver trechos, direções ou velocidades diferentes para cada categoria.
3.6- O percurso compreende a largada e o PC de chegada que pode ser colocado fora do portal de largada e chegada.
3.7- Ao ser registrado o PC de chegada a prova termina para a equipe, não valendo futuras marcações em PCs.
Tipos de Trechos do Circuito.
3.8- Velocidade/ Regularidade: São trechos representados por um número, indicando a velocidade média a ser mantida, em Metros por Minuto.
3.9- Deslocamentos: São trechos identificados na planilha, que servem para travessia de rios, lagos, atoleiros, trânsito, etc, onde não haverá média de velocidade imposta, mas um tempo pré-determinado para essa travessia. Esse tempo é identificado na planilha por: Hora, minutos e/ou segundos:
3.10- Neutralizados ou Neutros: São trechos de parada, onde a Equipe tem um tempo estipulado para descanso, cálculo, lanche, etc. Esse tempo é identificado na planilha por: Hora, minutos e/ou segundos.
3.11- Os tempos e velocidades podem ser omitidos na planilha e devem ser encontrados durante o percurso em placas ou através de cálculos.
3.12- Ramificações: no mínimo 1 (um) integrante da Equipe deverá percorrer o trecho de ramificação descrito na planilha. No trecho de ramificação e no trecho a ser percorrido pelo restante da equipe poderá haver todos os tipos de PC.
3.13- Provas Especiais: Atividades como Travessia de barco, bóia, tirolesa, rapel, plantio de árvores, etc., que a equipe terá um tempo para executar. O local da Prova Especial e seu referido tempo estarão identificados na planilha ou serão indicados durante o percurso. A equipe poderá ser penalizada caso não realize as atividades determinadas na prova especial ou, ainda, poderá ser determinado um bônus para as equipes que a realizarem.
REGRA 4 – As planilhas
4.1- Serão fornecidas 1 planilha para cada participante. Não haverá planilhas extras para distribuição no check-in.
4.2- É responsabilidade exclusiva das equipes a conferência da quantidade e da sequência das páginas das planilhas. Não serão aceitos recursos sobre este tópico.
4.3- A planilha terá 3 colunas: A primeira, com a distância em metros (parcial e acumulada); a segunda, com o desenho da referência (padrão tulipa) ou indicação de bússola, referente à direção a ser seguida; e a terceira, com informações complementares (alertas de perigo, graus de bússola, etc.).
4.4- Cada tipo de trecho será informado por meio de indicação que utiliza horizontalmente as três colunas da planilha.
4.5- Neutralizados e neutros serão tratados como trechos nas planilhas.
4.6- Durante o percurso poderá haver instruções para inclusão, exclusão ou não utilização de trechos.
INDICAÇÕES DE DISTÂNCIAS
4.7- Nas referências em que for informada a distância, essa informação será em metros e de duas maneiras: A de cima fornece a metragem parcial e a de baixo a acumulada.
4.8- Um trecho poderá ou não começar da metragem 0 (Zero). Ele poderá iniciar com a sequência de metragem do(s) trecho(s) anterior(es).
4.9- Poderá haver TRECHO ABERTO e significa que não foi fornecida a distância final do trecho. Neste caso, a equipe deverá valer-se de sua medição de distância para determinar a metragem final do trecho e prosseguir dentro do seu tempo ideal.
INDICAÇÕES DE ROTEIRO
4.10- Os desenhos das referências utilizarão o padrão Tulipa. O sentido de leitura de cada referência será sempre de baixo para cima. Na simbologia empregada, a “bolinha” indica o local de onde a Equipe vem, a “setinha” indica a direção que a equipe deve seguir, e o “quadradinho” indica o local exato da medição.
4.11- Os desenhos das referências que simbolizam interseções, desvios, obstáculos, casas, porteiras, cercas, etc., deverão representar com a maior fidelidade possível as situações reais do roteiro.
4.12- Poderá ser exigida a navegação por meio do uso de bússola, com a indicação do rumo (em graus, na coluna das informações complementares) a ser seguido. Essa navegação poderá apontar a localização de uma referência a ser encontrada (“pela trilha”, “por trás da pedra”) ou uma linha reta a ser seguida, ignorando obstáculos naturais do roteiro (siga a “X” graus).
INDICAÇÕES DE VELOCIDADE
4.13- A velocidade para realização do trecho será sempre fornecida em m/min (metros por minuto), mesmo que a unidade de medida não esteja explicitamente representada.
4.14- Não poderá haver velocidades representadas por números fracionados.
ALTERAÇÕES DE ROTEIRO / BRIEFING
4.15- No caso de modificações no roteiro antes do início da caminhada, as mesmas serão afixadas no quadro de avisos, em local visível. É responsabilidade da equipe verificar o quadro de avisos da etapa antes da largada. Não serão aceitos recursos sobre esse item.
4.16- Imprevistos no percurso durante a realização da trilha (gado, cachorros, porteira trancada, atoleiros, insetos, queda de barreira entre outros em parques, áreas urbanas e afins (piquenique, aglomeração, atividade esportiva/familiar, barreira física e ou buraco/vala inexistentes durante a montagem do percurso), que dificultem ou impeçam a equipe de passar por determinado ponto, fazem parte da competição, devendo a equipe encontrar meios que a conduzam ao roteiro original, permanecendo os tempos ideais inalterados, não cabendo recursos.
REGRA 5 – Apuração do desempenho das equipes
5.1- A apuração será eletrônica com chips .
5.2- A organização fornecerá o relógio oficial da prova, com hora, minuto e segundo, que será a referência de todas as atividades, devendo estar disponível às equipes, no máximo, trinta minutos antes da largada da primeira equipe
POSTOS DE CONTROLE – PC’s
5.3- Os PC’s serão colocados no percurso para a verificação do desempenho das equipes nas trilhas em locais de conhecimento exclusivamente da organização e das pessoas autorizadas do staff, podendo estar ou não nas referências da planilha e/ou em ordem numérica.
5.4- Os PC’s serão operados por pessoa do staff. As pessoas que operarem os PC’s serão treinadas para a operação dos coletores, poderão aplicar penalidades e serão orientados para NÃO responder a qualquer tipo de indagação dos participantes.
5.5- A equipe que solicitar orientação aos PC’s ou resgates assumirá o risco da imprecisão das informações, não podendo interpor recurso sobre o assunto questionado.
5.6- A autoridade dos PC’s é inquestionável. As pessoas que os operam, os resgates, o diretor de prova e a organização poderão aplicar penalidades caso entendam necessário.
5.7- Os PC’s poderão ser de tempo, roteiro, virtual, punição ou móvel:
Tempo: Registra a hora, minuto e segundo em que a equipe passa em um ponto determinado do percurso. Este tipo de PC poderá ser de placa, sem a presença de operador do coletor (o coletor fica numa placa, a equipe marca a passagem e “chipa” para descarregar o tempo, ao seu exclusivo critério);
Roteiro: Registra se a equipe está no percurso determinado pela organização.
Virtual: Registra a distância que a equipe mediu em um trecho determinado pela organização.
Punição: Colocado fora do percurso correto, penaliza em pontos a equipe que por ele for anotada.
Móvel: Poderá, aleatoriamente (sem obrigação de fiscalizar todas as equipes), registrar o número de integrantes de qualquer equipe, o tempo de passagem entre os integrantes da equipe, verificar o uso de equipamentos obrigatórios, conferir a utilização de equipamentos proibidos, etc., podendo surpreender as equipes em qualquer ponto do percurso, por mais de uma vez;
5.8- Ao avistar o PC, a equipe deverá prosseguir normalmente, mesmo que esteja adiantada. Caso a equipe pare na área de visão do PC de tempo, o tempo será registrado no momento da parada e a equipe poderá ser penalizada. Cabe a equipe sempre andar no tempo ideal.
5.9- Se somente um integrante da equipe chegar no PC, este não realizará a marcação a equipe deve sempre andar junta. Neste caso, o PC poderá aplicar a penalidade prevista neste documento.
5.10- Após o registro do tempo, apenas um integrante da equipe deverá se dirigir até o PC para que o mesmo descarregue o tempo no chip da equipe. O PC poderá não informará para a equipe o local onde será efetuada a coleta do tempo de passagem.
5.11- A marcação fraudulenta do mesmo (caso haja) implica em imediata desclassificação da(s) equipe(s) envolvida(s), sem direito a recurso.
5.12- Se a equipe passar 2 vezes no mesmo PC, SEMPRE será válido o primeiro tempo anotado.
5.13- Poderá haver situações em que a equipe deverá passar mais de uma vez no mesmo PC. Neste caso, a organização, em conjunto com o apurador, determinará como será efetuada a coleta dos tempos pelos PC’s.
5.14- Os PC’s serão colocados no percurso, no máximo, 15 minutos antes do horário ideal de passagem da primeira equipe (mas poderão ser colocados com horas de antecedência) e lá permanecerão até 10 minutos após o tempo ideal de passagem da última equipe, ou até a passagem do resgate final (limpa trilha).
5.15- Para cada PC haverá um ponto físico (estaca, toco, galho, linha imaginária, etc.) onde será efetuada a medição do desempenho da equipe.
5.16- Fica a critério exclusivo da organização penalizar ou não as equipes que chegarem ao PC em sentido diverso ao previsto pela planilha. Caso essa penalização seja aplicada em uma etapa, a organização comunicará a todos, na planilha, no briefing ou no quadro de avisos.
5.17- A princípio, as anotações serão referentes ao primeiro integrante da equipe a passar por este ponto. Serão coibidas as tentativas de envio de “batedores” pelas equipes.
5.18- O PC Virtual registrará a distância fornecida por um integrante da equipe, que deverá conferir o valor digitado pelo PC antes de ser descarregado no chip. Após a confirmação não haverá possibilidade de nova anotação. Em nenhuma hipótese serão aceitos recursos sobre esta situação.
5.19- A critério da organização, por eventuais necessidades técnicas ou físicas, um PC de tempo ou virtual poderá ser convertido em PC de roteiro, sendo penalizadas as equipes que por ele não tenham passado.
REGRA 6 – Resultados do Trekking
6.1- Em cada circuito as equipes largarão com 0 (zero) pontos perdidos e em virtude de seu desempenho nos PC’s ou por cometer penalidades perderão pontos.
6.2- Ao fim de cada circuito a equipe entregará para a organização o chip que utilizou, para a emissão de sua ficha de performance. As equipes serão classificadas pela ordem crescente de pontos perdidos, sendo declarada vencedora aquela que somar o menor número de pontos perdidos.
6.3- Os critérios para apuração dos pontos perdidos pelas equipes são os seguintes:
NOS PC’S
6.4- PC de tempo
- para cada segundo atrasado = 1 (um) ponto perdido, sem tolerância.
- para cada segundo adiantado = 2 (dois) pontos perdidos, sem tolerância.
- acima de dez minutos atrasados = 600 (seiscentos) pontos perdidos (valor fixo).
- acima de cinco minutos adiantados = 600 (seiscentos) pontos perdidos (valor fixo).
- se a equipe não passou por ele = 800 (oitocentos) pontos perdidos (valor fixo). PC virtual
- para cada metro registrado a mais ou a menos da distância correta = 1 (um) ponto perdido.
- se a equipe não passou por ele = 800 (oitocentos) pontos perdidos (valor fixo).
- PC de roteiro
- se a equipe passou por ele = 0 (zero) pontos perdidos.
- se a equipe não passou por ele = 800 (oitocentos) pontos perdidos (valor fixo).
- PC “de erro”
- se a equipe passou por ele = 600 (duzentos) pontos perdidos (valor fixo).
- se a equipe não passou por ele = 0 (zero) pontos perdidos.
PENALIDADES
6.5- As penalidades poderão ser aplicadas por qualquer PC, pelos resgates, pelo diretor de trilha ou pela organização.
6.6- As penalidades não são lançadas nos equipamentos de coleta de dados nem no chip da equipe. O aplicador da penalidade comunicará o apurador e a organização, o que poderá ocorrer após a divulgação do resultado da etapa. Somente neste caso o resultado de uma etapa poderá ser alterado, com ampla divulgação da penalidade aplicada.
6.7- Os pontos perdidos para cada penalidade são:
800 (oitocentos) pontos perdidos = passar pelo PC com menos de dois integrantes ou não passar por ele.
800 (oitocentos) pontos perdidos = passar pelo PC com nº de integrantes acima do declarado na inscrição.
800 (oitocentos) pontos perdidos = recusar-se a descarregar o tempo do PC no chip após o “bip”.
800 (oitocentos) pontos perdidos = utilizar “batedor” durante a etapa (verificando a colocação dos PC’s, dificuldades, etc.);
800 (oitocentos) pontos perdidos = não largar no horário estabelecido pela organização.
800 (oitocentos) pontos perdidos = andar com intervalo superior a 20 metros entre os integrantes da equipe.
800 (oitocentos) pontos perdidos = não utilizar equipamentos de uso obrigatório.
800 (oitocentos) pontos perdidos = tumultuar o trabalho do PC.
800 (oitocentos) pontos perdidos = não respeitar a fila do PC.
800 (oitocentos) pontos perdidos = parar no campo de visão do PC, depois de alertada a equipe.
800 (oitocentos) pontos perdidos = não fechar porteiras, quando determinado na planilha.
50 (cinquenta) pontos perdidos = não participar da Ação Social de entrega de alimentos.
600 (duzentos) pontos perdidos = passar pelo PC “de erro”.
6.8- Se por qualquer motivo, um integrante da equipe necessitar abandonar a prova, a mesma deverá deixá-lo no PC mais próximo ou com um resgate da prova. A equipe não poderá prosseguir na prova sem esse procedimento, situação em que a equipe sofrerá a penalidade de 800 (oitocentos) pontos perdidos em todos os PC’s que passar sem esse integrante. Não caberá recurso sobre esse item.
PERFORMANCE DAS EQUIPES
6.9- Ao fim de cada trekking, após a entrega do chip para a organização estes serão levados ao apurador, que emitirá a ficha de performance da equipe.
6.10- As fichas de performance serão entregues pela organização as equipes, a seu exclusivo critério, a medida em que as equipes forem chegando, em lotes ou até, no máximo, trinta minutos após a chegada a última equipe.
6.11- Apenas durante os cinco minutos que sucederem a entrega da ficha de performance à equipe, a organização receberá reclamações e recursos sobre a mesma. Este prazo é improrrogável.
6.12- Decorridos os cinco minutos não serão aceitos pela organização. nenhuma reclamação ou recurso, em nenhuma hipótese, sem direito a nenhuma reparação às equipes que não se utilizarem do período reservado a tais solicitações.
6.13- A entrega da ficha de performance faz parte do esporte. Sendo assim, a equipe que não a retirar quando chamada pela organização não terá direito a reclamações ou recursos. É responsabilidade exclusiva da equipe acompanhar as atividades da para ter informações sobre o momento da entrega da ficha de performance.
RECURSOS
6.14- Qualquer equipe inscrita que se julgar prejudicada terá o direito de apresentar recursos, dentro do período previsto, por escrito, e entregue em mãos ao Diretor de Prova do projeto.
6.15- No julgamento dos recursos sobre tempos e passagens ou não pelos PC’s é soberano o registro do coletor.
6.16- Não será aceito recurso de uma equipe contra outra, apenas contra a organização..
6.17- Enquanto os recursos não forem julgados não haverá entrega de prêmios nem oficialização do resultado.
6.18- A organização. convocará o diretor de prova e, a seu exclusivo critério, representantes de entidades do esporte ali presentes, para deliberação sobre o recurso interposto.
6.19- A decisão sobre os recursos será divulgada pela organização. a todos que estiverem presentes e dela não caberá recurso ou reparação de qualquer natureza.
RESULTADO OFICIAL
6.20- Não havendo recursos ou após a divulgação da(s) decisão(ões) sobre o(s) mesmo(s), será divulgado o resultado oficial do Circuito. Este resultado não será passível de recursos nem alterações.
REGRA 7 – Motivos para desclassificação
7.1- Será desclassificada sumariamente, sem direito a protesto ou recurso, a equipe que praticar as seguintes condutas:
– desrespeitar a propriedade alheia ou a natureza, causando sua danificação, destruição ou desvalorização.
(Esta penalidade não isenta a equipe de responder civil e criminalmente pelos atos praticados);
- desrespeitar as pessoas, praticando atos antidesportivos entre equipes ou entre membros da própria equipe;
- ingerir bebidas alcoólicas ou fazer uso de substâncias proibidas durante a realização da etapa;
- retirar do percurso qualquer tipo de marcação ou orientação, sejam públicas ou da organização.
- trocar integrantes da equipe sem solicitação à organização e sua respectiva aceitação;
- obstruir propositadamente a passagem de outra equipe;
- desrespeitar ou desacatar as decisões da organização e orientações dos resgates ou dos PC’s;
- alterar anotações ou mexer nos coletores dos PC’s;
- andar (mesmo que só com um integrante) pelo percurso da etapa antes da sua largada;
- passar ou receber informações da etapa para equipes que ainda não largaram (posição de PC, distâncias, PC virtual, etc.);
- jogar lixo, folhas de planilhas, pilhas, etc., no percurso;
- utilizar equipamentos de comunicação (celulares, pagers, rádios ou similares) em benefício próprio nas provas;
- utilizar equipamentos mecânicos de medição: “rodinha”, trena, barbantes, cordas, binóculos, etc.;
- utilizar equipamentos eletrônicos de medição: GPS ou similar, lasers, ultra-som, entre outros.
- fornecer ou receber de outra equipe a confirmação física de passagem da equipe por PC.
- depois de ser registrada no PC de chegada, voltar ao percurso para registrar um PC que não tenha registrado.
- largar sem o chip.
- tentar se comunicar, entrar em contato ou influenciar o apurador antes da divulgação dos resultados oficiais.
7.2- A desclassificação poderá gerar pontuação zero. Para essa decisão, a organização convocará o diretor de trilha e, a seu exclusivo critério, representantes de entidades do esporte ali presentes.
7.3- A eliminação do Circuito ou a desclassificação em uma são definitivas e não geram direito a reparação ou ressarcimento de qualquer natureza.
7.4- A desclassificação na etapa lança a equipe ao último lugar.
7.5- No caso de duas ou mais equipes desclassificadas na mesma etapa, será considerado o desempenho das equipes na prova que gerou a desclassificação, independentemente em que ponto esta aconteceu, apenas para determinar a ordem final de classificação, nos últimos lugares.
REGRA 8 – Equipamentos de uso obrigatório:
8.1- INDIVIDUAIS: Calçado como botas para caminhada ou tênis. Calça comprida é mais indicado que bermuda ou saias porque protegem as pernas do sol e arranhões. A camisa, leve e dry fit será oferecida gratuitamente. Levar garrafa com água ou mochila de hidratação.
8.2- POR EQUIPE: No mínimo 01 bússola, cronômetro ou relógio, calculadora, caneta, recipiente para lixo e kit com alimentação leve. Em um trecho do percurso, conhecido como NEUTRAL, serão disponibilizadas gratuitamente frutas para os participantes.
8.3- Cada participante receberá uma camisa do evento, que deverá ser usada durante o trekking para a identificação dos participantes.
8.4- A organização é soberana para impedir que qualquer equipe participe de alguma das etapas caso constate a ausência de algum dos equipamentos de uso obrigatório, não cabendo às equipes direito à indenização ou compensação.
Permitidos e proibidos
8.5- PERMITIDOS: Pedômetro, Palm, Notebook, HP, Totem, Winner, Compass, telefones celulares (apenas para emergências).
8.6- PROIBIDOS: GPS, Rádios, Trena de Roda, Trena manual ou qualquer outro dispositivo de medição que não seja o próprio contador de passos.
8.7- A utilização de equipamentos proibidos implicará na desclassificação automática da prova, sem direito qualquer reparação ou indenização.
REGRA 9 – Casos Omissos
9.1- Os casos omissos ao regulamento serão resolvidos e julgados pela direção do Trekking.